Cinco perguntas para: Carlos Alberto Cortés López, Colômbia

carlosContinuamos com nossa série "Cinco perguntas para" e nosso convidado de hoje é o colombiano Carlos Alberto Cortés López. Engenheiro de Sistemas e especialista em redes de dados, ele é atualmente o Chefe de Sistemas no Tecnológico de Antioquia, na Colômbia. Nessa entrevista, López, que participou de todas as edições da TICAL desde 2011, fala de sua trajetória dentro do universo das redes avançadas e sobre sua relação com a conferência organizada por RedCLARA.


 

Olá, Carlos. Conte um pouco sobre você e sua formação.

Olá! Sou Carlos Alberto Cortés López, Engenheiro de Sistemas, especialista em redes de dados, auditor interno da ISO 27000, entre outros. Atualmente atuo como chefe de sistemas do Tecnológico de Antioquia, com cerca de 12 mil estudantes e presença em 48 municípios do departamento. Minha função principal é propor investimentos que potencializem o trabalho institucional através do uso de novas tecnologias, para que a instituição adquira liderança acadêmica e administrativa. Também sou docente de cátedra há mais de 12 anos.

Qual foi seu primeiro contato com as redes avançadas e como você avalia o desenvolvimento delas desde então?

Desde que se começou a falar sobre RENATA na Colômbia, tive a oportunidade de participar dos eventos de socialização e alguns projetos nos quais a rede aportou com recursos e capacitação, além da oportunidade de liderar esta implementação em duas universidades de Medellín, nas quais conseguimos que principalmente os professores possam trabalhar com seus parceiros acadêmicos em melhores condições. Hoje, o problema já não é mais técnico, isso foi resolvido. O atual desafio, então, é fazer com que mais professores e pesquisadores façam uso da rede.

Em um contexto como esse, qual é a importância de TICAL para o desenvolvimento das redes e dos profissionais na área das TIC?

As instituições estão mudando constantemente e a mudança delas nos obriga a avançar também. Se não o fazemos, estamos acabados. Nessa dinâmica, os planos estratégicos de tecnologia são fundamentais e, para construí-los, se requer experiência e conhecimento, os quais são adquiridos na TICAL. Lá, as experiências de outras instituições nos enriquecem e nos poupam tempo e dinheiro, uma vez que, ouvindo sobre seus exemplos, não cometemos os mesmos erros e copiamos seus acertos. Compartilhamos nossas dificuldades, realizações, observações e recomendações. Compartilhar essas coisas é muito importante. Para mim TICAL tem sido fundamental, uma vez que implementamos muitos projetos graças às experiências de outras instituições.

Você participou das quatro edições de TICAL. Que lições você tirou de cada uma delas?

Cada edição de TICAL foi especial para mim. Em cada uma delas pude estruturar projetos que logo foram incluídos no plano estratégico de Tecnologias. Também pude compartilhar experiências de meus projetos com colegas de Equador e do Peru e logo depois de TICAL já entramos em contato uns com os outros. Definitivamente, TICAL é um local de grande aprendizado para minha vida profissional e pessoal.

Pessoal e profissionalmente, quais são suas expectativas para TICAL2015, que será realizado no Chile?

Seguir crescendo pessoal e profissionalmente e conhecendo gente talentosa, simples e disposta a compartilhar seus conhecimentos e experiências. Além disso, com tudo o que aprender lá, levar à instituição na qual trabalho ideias e planos de trabalho que façam com que os investimentos em tecnologia se transformem em benefícios para que possamos ajudar no crescimento institucional e na aquisição de liderança acadêmica e administrativa.

 

Conheça os palestrantes de TICAL2015: Eloy Rodrigues, Portugal

eloytical2015Faltando pouco mais de dois meses para o início da quinta Conferência TICAL, o evento já tem definidos os cinco palestrantes internacionais que compartilharão suas experiências nas sessões plenárias. Dos Estados Unidos vem Susan Grajek; da Colômbia, Andrés Holguín; Manuel Moreno, do México e Johann Pongratz, da Alemanha. Os quatro darão vida as sessões de TICAL2015, em Viña del Mar, no Chile, entre os dias 6 e 8 de julho, junto ao palestrante que apresentamos agora: Eloy Rodrigues, de Portugal.

Eloy António Santos Cordeiro Rodrigues licenciou-se em História, variante em Arqueologia, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, e concluiu o Curso de Especialização em Ciências Documentais, opção de Biblioteca e Documentação, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Atualmente é Diretor dos Serviços de Documentação da Universidade do Minho. O foco de seu trabalho tem sido o desenvolvimento de bibliotecas digitais, a formação de bibliotecários e utilizadores de bibliotecas e a promoção do acesso livre à literatura científica (Open Access) através de repositórios institucionais. É autor de mais de três dezenas de artigos, livros e capítulos de livros sobre estas matérias.

Dinamizou o Grupo de Trabalho sobre o Acesso Livre (Open Access) estabelecido pelo Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas em 2007, e desde Julho de 2008 lidera, sendo o responsável científico e técnico, a equipe da Universidade do Minho que desenvolve o projecto Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal.

Em nível europeu, foi membro do grupo de trabalho sobre Open Access da EUA (European Universities Association) em representação do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, e tem coordenado a participação da Universidade do Minho em vários projetos (NECOBELAC, OpenAIRE e OpenAIREplus, MEDOANET, PASTEUR4OA, FOSTER) financiados pelo 7º Programa Quadro da UE relacionados com os repositórios e o Open Access. Além disso, preside o Grupo de Trabalho sobre Interoperabilidade de Repositórios da Confederation of Open Access Repositories (COAR).

Nos últimos cinco anos, a convite de diversas universidades e outras organizações, realizou mais de três dezenas de palestras, seminários e outras acções de divulgação ou formação sobre o acesso livre ao conhecimento e os repositórios institucionais, na Europa (Portugal, Espanha, Reino Unido, República Checa, Alemanha, Itália e França), em Moçambique, no Brasil, na Argentina e na Colômbia.

Na TICAL2015 Rodrigues trabalhará a linha temática “Um marco de governança para a gestão de dados e seus processos de dados.”

Com preços promocionais para quem se inscreva até o dia 31 de maio e três convocatórias – para autores de trabalhos a apresentar, jovens empreendedores e projetos interinstitucionais – abertas até o dia 15 de abril, TICAL2015 promete superar as edições anteriores. A Conferência será realizada entre os dias 6 e 8 de julho, no hotel Enjoy, em Viña del Mar, no Chile.

Para mais informações e para fazer sua inscrição, acesse: www.tical2015.redclara.net

Paola Arellano: “TICAL une conversas, vontades e interesses de uma região que se enriquece justamente por sua diversidade”

Paola Arellano, REUNA

A Rede Universitária Nacional (REUNA), em parceria com a EDUTIC, será a anfitriã da TICAL2015. Uma referência entre as redes acadêmicas latino-americanas e com uma das histórias mais antigas entre elas, REUNA demonstrou nos últimos anos que alcançou sua maturidade e que está preparada para enfrentar todos os desafios necessários para assegurar o desenvolvimento da Ciência, da Educação, da Inovação e da pesquisa colaborativa no Chile. Para falar sobre esse momento e também sobre as expectativas referentes à TICAL2015, conversamos com Paola Arellano, diretora executiva de REUNA.

 

Nesta quinta, 9 de abril: Encontro Temático TICAL sobre Segurança e CERT

encuentrotematico09042015Será realizado nesta quinta-feira, dia 9 de abril, o Encontro Temático TICAL sobre Segurança e CERT, organizado por RedCLARA como parte das atividades de colaboração dos Diretores de Tecnologia que formam a Comunidade TICAL.

O evento abordará as sinergias entre a colaboração dos CERT e das instituições acadêmicas através da experiência no Uruguai, além do impacto e desafios enfrentados pelas universidades, hoje, no âmbito da Segurança. Para isso, participarão do encontro representantes da Universidade da República (UdelaR) e de CERTUy, que contarão sobre a experiência de colaboração desenvolvida em seu país. Ademais, se revisará porque este tipo de iniciativa é uma linha de trabalho tão valiosa para abordar as problemáticas cada vez mais complexas no âmbito da Segurança.

Os interessados em participar do Encontro Temático TICAL sobre Segurança e CERT por videoconferência deverão preencher o formulário de inscrição até esta quarta-feira, 8 de abril, e participar da sessão de teste de equipamentos.

Para mais informações sobre o evento e sobre como participar dele, visite: https://eventos.redclara.net/indico/event/489/

AGENDA

Quinta-feira, 9 de abril de 2015

15:00 GMT | Boas-vindas e ajustes de conexão
Marcela Larenas, RedCLARA, Chile

15:10 GMT | O que são CERT (ou Csirt)? E quais são seus objetivos e funções? A Experiência do Uruguai
Eng. Ignacio Lagomarsino, CERTuy

15:30 GMT | Os desafíos da Universidade no âmbito da Segurança hoje em dia. Visão Acadêmica / I+D
Dr. Eng. Gustavo Betarte e Eng. Alejandro Blanco - Faculdade de Engenharia, UdelaR

15:50 GMT | Os aspectos técnicos
Engª. Mónica Soliño – SeCIU, UdelaR

16:10 GMT | A Colaboração entre CERT e as universidades: a experiência da Universidade da República e CERTUy, num marco de colaboração permanente e os desafios a curto e médio prazo
Todos los panelistas

16:30 GMT | Rodada de perguntas e comentários dos participantes em sala e por streaming

Cinco perguntas para: Nadja Starocelsky, Chile

Nadja Starocelsky, Chile

Depois do brasileiro Mauro Cesar Bernardes e do argentino Ernesto Chinkes, agora é a chilena Nadja Starocelsky quem responde nossas cinco perguntas a respeito de TICAL. Nessa entrevista, Starocelsky, que participou da TICAL 2014 como autora e membro do Comitê de Programa, nos conta sobre a importância que dá ao evento: "TICAL é a instância perfeita para desenvolver a cooperação!”.


Olá, Nadja. Conte-nos um pouco sobre você e sobre sua formação.

Olá! Sou Engenheira Civil em Informática pela Universidade Austral de Chile, daqueles tempos em que estas carreiras ainda estavam sendo recém-incorporadas às ofertas acadêmicas das universidades chilenas. Entre 2010 e 2012 realizei um mestrado em Tecnologias da Informação. Estou no mercado de trabalho desde 1990, quando comecei a trabalhar em empresas de Telecomunicações. Em 1995, me incorporei à Universidade Austral do Chile como chefe de projetos de desenvolvimento, com o objetivo de modernizar os Sistemas de Informação Corporativos. Depois de 15 anos desenvolvendo trabalhos como chefe de projetos e de ter implementado diversos sistemas na Universidade, assumi a função de Diretora de Tecnologias da Informação.

Qual foi seu primeiro contato com as redes avançadas e como você avalia o desenvolvimento delas desde então?

Diria que meus primeiros contatos com as redes avançadas se deram no ano de 2007, quando a Universidade Austral implementou vários sistemas de videoconferência como uma forma de eliminar os limites geográficos com outras universidades. No entanto, foi somente em 2010, quando assumi como Diretora de TI, e também em 2012, quando fui nomeada representante institucional perante REUNA, que passei a conhecer o verdadeiro potencial das redes avançadas. As universidades que estão conectadas a estas redes têm grandes vantagens para a colaboração entre as distintas instituições, tanto no âmbito da docência quanto no da pesquisa, compartilhando conhecimento, dados, aplicativos, entre outros.

Num contexto como este, qual é a importância de TICAL para o desenvolvimento das redes e dos profissionais na área das TIC?

TICAL é uma instância única, que permite que os profissionais das áreas de TI da América Latina compartilhem suas experiências, criem laços de colaboração e formem ou ampliem suas redes de trabalho; é um local aonde se discutem temas associados às Tecnologias de Informação no que diz respeito à docência, à pesquisa e à vinculação. Além disso, TICAL é um espaço que permite reconhecer o potencial das redes avançadas para a docência e para a pesquisa.

Você participou das últimas edições de TICAL e na edição 2014 foi inclusive membro do Comitê de Programa e autora. Que lições você tirou dessas distintas experiências?

Sempre considerei que o compartilhamento de experiências de trabalho entre instituições similares gera uma enorme economia de tempo e custo para as organizações. Quando soube da existência de TICAL, como uma forma de ajudar nos temas que comprometem o papel e o trabalho dos Diretores de TI na América Latina, não pude perder a oportunidade de participar da Conferência. TICAL me permitiu confirmar que as demandas de TI nas universidades da região são iguais e que fatalmente nós, diretores, enfrentamos problemas também muito parecidos. Além disso, a Conferência me deu a oportunidade de conhecer experiências e iniciativas inovadoras desenvolvidas em outras instituições, formar vínculos e redes de trabalho com outros diretores, assim como conhecer as propostas para universidades de distintos provedores de TI.

Pessoal e profissionalmente, quais são suas expectativas para a TICAL2015, que será realizada no Chile? E por que os chilenos devem participar?

Espero que a TICAL2015 supere o sucesso das edições anteriores e que os diretores de TI tenham a oportunidade de apresentar trabalhos inovadores e espaços para compartilhar experiências enriquecedoras. Não tenho dúvidas que minhas expectativas serão superadas. No Chile, já existe uma diversidade grande de iniciativas em TI que podem ser compartilhadas com nossos pares, e TICAL é a instância perfeita para desenvolver esta cooperação, sobretudo considerando que este ano a distância não deverá ser um fator limitador para os chilenos.

Fotos TICAL

TICAL2016, Buenos Aires 13 - 15 septiembre 2016 TICAL2016, Buenos Aires 13 - 15 septiembre 2016 TICAL2016, Buenos Aires 13 - 15 septiembre 2016 TICAL2016, Buenos Aires 13 - 15 septiembre 2016 TICAL2016, Buenos Aires 13 - 15 septiembre 2016 TICAL2016, Buenos Aires 13 - 15 septiembre 2016 TICAL2016, Buenos Aires 13 - 15 septiembre 2016 TICAL2016, Buenos Aires 13 - 15 septiembre 2016 TICAL2016, Buenos Aires 13 - 15 septiembre 2016

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